Os dentes do siso são os quatro dentes que finalizam a cadeia dentária do ser humano. São os últimos molares, os que terminam a fileira de cada lado dos maxilares, superior e inferior. Estes são, não só os últimos na cadeia de dentição, como também os últimos a nascer, ocorrendo o seu rompimento entre os 16 e os 20 anos de idade. Tendo em conta que se tratam dos últimos dentes da cadeia, geralmente não há espaço na gengiva para os acomodar, acabando por fazer com que estes fiquem inclusos. Este processo gera, muitas vezes, problemas nas nossas bocas e até a processos bastante dolorosos.
Com a evolução humano, houve partes do nosso corpo que deixaram de ter uso, perdem, portanto a sua finalidade. Como tal, os nossos sistemas vão também eles evoluindo, acabando por suprimir a sua existência. Os nossos antepassados utilizavam estes dentes para triturar alimentos mais duros, como é o casos de raízes e nozes, sem que para isso necessitasse de recorrer a um utensílio. Atualmente, não necessitamos de o fazer, uma vez que temos todo o tipo de utensílios e dispositivos à nossa disposição.
Atualmente sabe-se que nem todas as pessoas possuem estes dentes e que nem todos os que os possuem, necessitam de os retirar. Tudo depende de cada caso, da gravidade que estes constituem para os outros dentes ou para o bem-estar do paciente.
Apesar de nem todos os pacientes necessitarem de proceder à remoção destes dentes, é necessário que esteja atento à presença de situações que comecem a causar dores e desconfortos. Dor e inchaço à medida que estes dentes irrompem a gengiva não é algo normal nem natural. Estes sintomas indicam que algo não está bem e que deve consultar o seu médico.
A erupção dos sisos pode ser um processo doloroso e por vezes bastante moroso. É importante ressaltar que o processo de rompimento em si, é benigno e não muito diferente dos restantes dentes. O que difere é todo o processo devido à sua complexa localização.
Este é um processo que deixa a boca bastante vulnerável à entrada de agentes patogénicos. Uma erupção incompleta e parcial, resulta maioritariamente, num ponto de ruptura da gengiva onde facilmente se alojam bactérias, provocando um processo inflamatório. Esta inflamação pode resultar em processos mais simples, e agravar para casos complexos de infeções. É neste sentido que surge a ideia de proceder à sua remoção, uma vez que pode causar mais danos do que benefícios.
É frequente ouvirmos dizer que a remoção destes dentes é bastante dolorosa e com um pós-operatório bastante incapacitante. Na realidade a dificuldade deste pos-operatorio prende-se com os cuidados durante a remoção, por parte do médico dentista, assim como dos cuidados do paciente. É fundamental que se sigam todas as diretrizes dadas pelo médico, de forma minimizar possíveis danos, bem como desconfortos de maior.
Visite com frequência o seu médico dentista, aborde com ele todas as suas dúvidas e questões e saiba qual a melhor opção para o seu caso.